Eu atrasei total esse post, e peço desculpas. Os últimos dias no trabalho — meus últimos dias na empresa que eu trabalhei pelos últimos anos — foram intensos.
Posts sobre “Studio Ghibli”
Desculpem a ausência ontem pra falar de Vidas ao Vento e Nausicaä do Vale do Vento. Eu acabei aproveitando pra assistir Uma Batalha Após A Outra, o novo filme do Paul Thomas Anderson (logo mais escrevo um pouquinho sobre o que é, provavelmente, o melhor filme que eu assisti esse ano).
O Castelo Animado e A Viagem de Chihiro não fazem sentido. Suas lógicas internas são incertas. As regras de seus mundos são inconstantes. O que uma pessoa vê na outra é um mistério. Nada faz muito sentido. Ainda bem.


Ontem foi aniversário do meu pai, então não consegui passar no meu computador e escrever sobre o filme de ontem do festival, Da Colina Kokuriko, de Gorō Miyazaki. Também não vou dizer que fiz muita questão, já que o filme não é lá essas coisas. Ele é bonito, mas a melancolia que ele evoca é muito básica, nem parece ser do mesmo estúdio em que o eco do vento pode ser sentido no farfalhar da floresta do Meu Amigo Totoro. Sua narração torna a melancolia em texto, ao invés do subtexto com a qual os melhores filmes do estúdio parecem trabalhar. Te dizer que eu tentei ver esse filme duas vezes, e nas duas vezes eu cochilei. Nem no cinema eu me aguentei.
Eu e o Tobias estávamos nas manifestações aqui da minha cidade contra a PEC da blindagem e do PL da anistia. Foi muito bonito, muito alegre. Pra uma cidade cada vez mais cinza, até o sol abriu. Deu um bocado de esperança ver toda aquela galera junta.


Hoje foi o primeiro dia do Ghibli Fest aqui na Cinemateca Paulo Amorim. Eu vou ir em todas as sessões, e vou tentar escrever sobre todos os filmes (brevemente) aqui.