Eu tentei jogar Hollow Knight: Silksong esse último final de semana, mas é um jogo muito difícil pra mim. Porém, o pouco que eu joguei me fez querer dar uma segunda chance a outro metroidvania, Metroid Dread, um jogo que eu empaquei e nunca terminei. Dread é difícil, mas Silksong me fez perceber que não é tão difícil assim, e com essa nova perspectiva eu comecei um novo jogo e, realmente, Dread parece ser na medida de dificuldade pra mim.

Silksong me fez perceber que metroidvanias são um jogo quase que de desapego. Meu problema jogando a maioria dos jogos que não são aventura é que eu perco muito tempo explorando cada buraquinho e beco sem saída a procura de algo, e a maioria dos gêneros de jogo não funcionam assim. Metroidvanias, como roguelikes, são jogos de você alcançar um fluxo de consciência que seus dedos apertam os botões do controle quase que por instinto. Existe exploração em Dread, mas ela nunca interrompe esse fluxo de jogabilidade, e é o que torna a Samus Aran em uma baita personagem. É como se esse tipo de jogo transpõe a confiança da personagem pro jogador. É bacana demais.